sábado, 7 de novembro de 2009

Cultura da Nova Zelândia

Os Kiwis quando têm horas vagas ou estão de férias, usam e abusam de um bom livro. Talvez hoje em dia para aqueles com menos de 30 anos, não seja o caso, pois a Internet anda dominado até a televisão, mas dessa idade para cima, sempre foi tradição Kiwi ler bastante. Diferentes dos jogadores de Rugby cuja população os idolatra (principalmente se vencerem os Australianos) não existem heróis na literatura Kiwi, mesmo ganhando um Nobel da literatura como foi o caso da escritora Janet Frame. E aquela velho costume Kiwi de desprezar qualquer pessoa individual que se projete mais que outra. Ou todos estão no pódio ou ninguém está. De qualquer forma, a literatura é incentivada pelas escolas e pelo próprio governo com suas excelentes bibliotecas públicas (di grátis) espalhadas por todo o país. Essas bibliotecas, garantem a qualquer escritor, a ter seus livros vendidos para as mais importentes delas. Ou seja, cerca de 300 cópias vendidas antes mesmo de você ter escrito a primeira linha. Esse incentivo cria a oportunidade de muitos escritores colocarem no papel suas idéias e compartilhar com a população. O resultado é muita coisa boa, mas também tem muita coisa ruim.


Filmes como " Whale Rider", "Once Were Warriors" e "O Piano", tiveram projeção internacional. São muito bons, porém deprimentes. Essa é uma das características do cinema Kiwi, onde o drama, a ficção, e as histórias, levam a situações tristes e de desilusão. A Nova Zelândia não tem temas regionais fortes como a Austrália, que produziu um Crocodile Dundee, vindo do Outback, mas em compensação tem um dos melhores cenários naturais do mundo, onde foram feitas as filmagens de Senhor dos Anéis. Dizem que durante as filmagens, 1/3 da população participou de alguma forma, sendo um dos filmes que gerou e ainda gera fortunas de dinheiro para a Nova Zelândia. Hoje existem várias operadoras turísticas que fazem uma única coisa, te levar nos sets de Filmagem do Senhor dos Anéis (Lord of the Rings). A idéia do governo é atrair mundialmente a produção de mais filmes oferecendo a indústria vários incentivos e isenção de impostos e competindo diretamente com outros países com mais tradição em estúdios de filmagem .

A Nova Zelândia tem ótimos cineastas, roteiristas e atores, mas ainda carece de uma identidade temática. Muitos desses profissionais acabam fazendo carreira em Hollywood, para jamais voltar, apesar do sotaque Kiwi ser um impecilho para os atores. Na televisão, seriados similares a novelas, como "Shortland Street", despertam algum interesse por retratar situações reais e fictícias de vida. No mais a televisão só tem 3 canais, e maioria opta pela TV a cabo. Na música, os Kiwis copiam tudo que vem dos EUA e Europa, e não há grandes artistas de projeção internacional. O único que teve mais reconhecimento foi uma cantora de Ópera chamada Kiri Te Kanawa, cujo vozeirão afinadíssimo impressiona. Peças de teatro são esporádicas e só em Auckland, Wellington ou Christchurch.

A Arte Maori é o ponto forte, na Nova Zelândia, e bons escultores eram no passado reverenciados como deuses nas aldeias. Diversos ornamentos em madeira, osso, pedra e palha, as vezes são combinados com o azul brilhante da Paua shell, uma concha que depois de polida, mostra cores vivas e espetaculares. Os Maoris também têm o hábito de usar pendentes, cada qual com simbolismo diferente. Os pendentes são feitos de osso ou Greenstone ( quartzo verde) e em joalherias encontra-se peças mais caras esculpidas em Jade. Dentre os mais usados podemos destacar o em forma de" 8" chamado Pikorua, que na cultura Maori traz amizades e crescimento. O Hei Matau (foto), que é em formato de "anzol", representa uma jornada segura sobre a terra ou água. O Peko em forma de "espiral", traz crescimento e reinício. O Hei Tiki é um amuleto com forma humana distorcida que representa a terra, o vento e o fogo, e o Koropepe Manaia, em formato de "espiral com 2 olhos", representando uma espécie de guardião de nova vida. Esculturas em madeira são a especialidade Maori, e encontra-se milhares de tipos e tamanhos diferentes em lojas de souvenir. Artesanatos com pele e lã de ovelha também são facilmente encontrados. Pinturas Maoris são em geral com motivos decorativos abstratos e outras tem influência de artistas de origem européia.

Fonte: www.portaloceania.com

ARTE E CULTURA

Acultura maorí conhece-se como Maoritanga e o seu estilo de vida e concepção de mundo, constituem uma parte mutante e crescente da vida de Aotearoa (Nova Zelândia). Aliás, os maoríes têm adotado como próprios muitos aspectos da cultura ocidental, e um número crescente de neo-zelandeses partilha na atualidade as riquezas do patrimônio maorí.

O "marae" a casa de reunião e o terreiro circundante constitui o núcleo da vida comunitária maorí. O marae completo funciona conforme princípios democráticos que tem evoluido à partir dos restritos códigos de comportamento que regiam cada aspecto da vida tradicional.

Hoje em dia, a maioria dos maoríes vive longe do seu marae. Muitos vivem e trabalham na cidade e devem fazer um esforço especial para manter os laços sociais e culturais com seu patrimônio maorí.


Entre o mais caraterístico dos trabalhos de Maoritanga destacam as talhas em madeira de pinho kauri, de profundo significado espiritual. Mas se deseja levar uma boa lembrança aconselhamos que não despreze os tecidos maoríes e, claro, suas elaboradas tatuagens.


Na nefrita (uma pedra verde) os maoríes acharam um material ótimo para enxós, maças pequenas, seus primeiros utensílios para trabalhar a terra e pingentes. Os pingentes mais conhecidos são os heitiki, os quais conferia-se grande valor; sua longitude oscilava entre os 6 e os 20 centímetros e consistiam em uma figura humana com a cabeça inclinada sobre o homo, como um feto, pindurada em um cordão.


Uma das tradições mais arraigadas neste país é a música, que os melanésios acompanham de danças e cerimônias sagradas com cânticos e sons musicais produzidos com ajuda de um tambor de couro em forma de relógio de areia. Este primitivo instrumento era utilizado pelos primeiros povoadores destas ilhas para transmitir-se mensagens através da selva. Junto convivem outros como a flauta de bambú, o ukeke, um tipo de cítara e o ukelele, um laúd de isolado. Das canções maoríes é de ressaltar que concentram-se em uma nota de recital chamada "ouro", e o conteúdo de cada canção resulta muito importante.


A dança e o teatro estão também muito desenvolvidas e o cinema neo-zelandês colhe sucessos internacionais (O Piano ou Guerreiros de Antanho, por exemplo). Na ópera, a cantora Kiri Te Kanawa é uma das mais prestigiosas do mundo todo. A Orquestra Sinfônica de Nova Zelândia oferece 120 concertos anualmente e é acompanhada por figuras de primeira fila como solistas.


Se é amante da leitura não esqueça de conseguir algum dos livros dos escritores mais conhecidos, como Janet Frame ou o maorí Witi T. Ihimaera.

Fonte: www.rumbo.com.br

Muita da cultura da Nova Zelândia é derivada de raízes européias e mais recentemente estadunidenses, mas características neozelandesas distintivas evoluíram do ambiente, cultura indígena do Maori, e a influência de vizinhos. O vigor e originalidade das artes em filmes da Nova Zelândia, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes — estão alcançando reconhecimento internacional.


É provavelmente devido ao clima ameno e ao baixo número de residentes que o divertimento no exterior é bastante popular entre os neozelandeses. As corridas de cavalos, o râguebi, o críquete, o netibol, a vela e a marcha têm praticantes entusiásticos.


O idioma mais falado é o inglês. O maori também é língua oficial de crescente importância cultural, tanto que faz parte do curriculum básico do ensino no país. As tradições maoris são cultivadas e influenciam notavelmente o kiwi, como gostam de ser chamados os neozelandeses. Kia Ora, equivalente ao Oi, é a saudação habitual entre o povo neozelandês.

A densidade populacional é relativamente baixa: 13,2 pessoas por km². Aproximadamente 80% da população são descendentes de europeus, oriundos principalmente da Grã-Bretanha, Irlanda, Alemanha, dos Países Baixos e da Itália e ex-Iugoslávia.


O segundo contigente é formado pelos maoris, pelo menos 12,8%, e o restante são pessoas das Ilhas do Pacífico, mormente da Samoa Ocidental, Ilhas Cook, Niue, Toquelau, Tonga e Fidji.

Grupos significativos de chineses e indianos vivem por gerações nas cidades.

A Nova Zelândia é famosa por suas leis sociais e pelo respeito aos direitos humanos. Foi o primeiro país de governo autônomo a dar às mulheres o direito ao voto (1893), e aos idosos o direito às pensões. Além de ter a primeira cidade do mundo - Nelson - a fixar em oito horas a carga horária diária de seus trabalhadores

Fonte: pt.wikipedia.org

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